BIC reescreve Romeu e Julieta com apenas uma caneta em campanha de impacto.
Para celebrar seus 75 anos no Brasil, a BIC usou robótica e inteligência artificial para reescrever Romeu e Julieta do começo ao fim, sem trocar de caneta e ainda levou o feito para Cannes.
Clássico recontado com tinta.
A BIC decidiu comemorar seus 75 anos no Brasil com uma ação que prova, na prática, a durabilidade de um de seus maiores ícones: a caneta BIC Cristal. Em parceria com a agência VML, nasceu o projeto “Uma BIC, Um Livro, Dois Clássicos”, que reescreveu Romeu e Julieta, de William Shakespeare, com apenas uma unidade da caneta. A iniciativa propõe uma reflexão sobre o valor da escrita manual em uma era digital, ao mesmo tempo em que reforça a conexão da marca com a cultura popular e a educação de gerações.
Tecnologia e escrita.
Para transformar a ideia em realidade, foi desenvolvido um sistema robótico equipado com inteligência artificial, capaz de simular a caligrafia original de Shakespeare. O robô escreveu o livro inteiro à mão, letra por letra, ao longo de aproximadamente 20 dias, preenchendo 212 páginas sem que a caneta perdesse a funcionalidade. A campanha não só demonstrou a resistência do produto como também integrou tradição e inovação em um mesmo gesto, elevando o conceito de durabilidade a um novo patamar de tangibilidade.
Reconhecimento criativo e legado.
O projeto teve desdobramentos importantes. A versão manuscrita da obra foi doada ao Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro, e outras cópias foram distribuídas a instituições culturais ligadas ao acervo de Shakespeare. A campanha também conquistou três Leões no Cannes Lions 2025, sendo reconhecida pela excelência em design, direção de arte e execução técnica. Mais do que uma celebração de marca, a ação posiciona a BIC como uma empresa que sabe atualizar seu discurso sem abrir mão de sua essência.





