Como a IA redefine a relação entre marcas e consumidores.
Relatório da Blip e da WGSN aponta quatro grandes tendências que vão moldar o consumo nos próximos anos, com impacto direto em marketing e experiência do cliente.
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A inteligência artificial já deixou de ser um recurso de bastidores e passou a atuar como protagonista na forma como marcas e consumidores se relacionam. É o que mostra o estudo “IA e o futuro da jornada do consumidor”, desenvolvido pela Blip, plataforma de inteligência conversacional, em parceria com a WGSN, consultoria global de tendências.
O relatório traz uma visão clara: a IA não só acelera processos, como também redefine comportamentos, expectativas e modelos de interação. Para as marcas, entender esse movimento é fundamental para seguir relevante nos próximos anos.
Tecnologia afetiva.
Interfaces de IA não precisam ser apenas funcionais. A chamada tecnologia afetiva busca criar conexões emocionais reais, em que os assistentes digitais deixam de ser meros “executores de comandos” para se tornarem parceiros de interação. Isso significa diálogos mais naturais, empatia simulada e experiências que humanizam a relação com a tecnologia.
Ultra-personalização.
Se antes o marketing segmentava audiências, agora o desafio é tratar cada indivíduo de forma única. A ultra-personalização é viabilizada por IA que analisa padrões de comportamento, preferências e contextos para antecipar necessidades.
De acordo com o estudo, consumidores brasileiros já usam IA para influenciar decisões de compra, e esse número é ainda maior entre a geração Z. A expectativa é de que experiências cada vez mais sob medida passem a ser o padrão, não mais um diferencial.
Compras autônomas (B2AI).
O relatório também aponta para o avanço do que chama de B2AI: modelos de consumo em que a própria inteligência artificial toma decisões de compra, com mínima intervenção humana. Isso pode ir de uma sugestão assertiva até transações realizadas de forma autônoma, alterando a lógica do funil de vendas e exigindo novas estratégias de confiança por parte das marcas.
Comércio conversacional.
Outro destaque é o crescimento do comércio conversacional, em que a jornada de compra acontece em canais de mensagens, chats ou plataformas híbridas. A pesquisa mostra ainda uma mudança significativa na busca online: até 2028, grande parte das buscas orgânicas deve desaparecer, substituída por ferramentas de pesquisa generativa em IA, mudando radicalmente a forma como consumidores encontram e interagem com marcas.
Mais do que tecnologia, ética e empatia.
O estudo reforça que não basta apenas investir em inovação tecnológica. As marcas que conseguirem equilibrar tecnologia, empatia e ética no uso da inteligência artificial terão vantagem competitiva clara. Isso significa garantir experiências personalizadas e inteligentes sem abrir mão de valores como privacidade, transparência e responsabilidade.