Creator Economy em 2025: dados, desafios e novas oportunidades.
Relatório da BrandLovers e entrevista com Rapha Avellar revelam como os creators estão se profissionalizando e o que isso significa para marcas e para o futuro do mercado.
Fala, pessoal! 👋
A Creator Economy deixou de ser promessa há muito tempo. Hoje, é uma das indústrias que mais crescem no mundo, movimentando bilhões e transformando criadores em verdadeiras marcas. Mas o que muda em 2025? Dois conteúdos recentes ajudam a responder: o estudo “Creator POV 2025”, da BrandLovers, e a entrevista com Rapha Avellar, um dos nomes mais influentes quando o assunto é comunicação e economia dos criadores.
O retrato do mercado hoje.
A pesquisa da BrandLovers ouviu mais de 5 mil creators brasileiros e trouxe dados reveladores:
Profissionalização em alta: a maioria dos criadores já enxerga a atividade como carreira de longo prazo, estruturando processos, times e modelos de negócio.
Micro e nano creators em destaque: a eficiência desses perfis segue em crescimento. Com comunidades menores, mas muito engajadas, eles entregam conexão real e se mostram fundamentais em estratégias de marcas que buscam autenticidade.
Impacto emocional: a profissão ainda traz desafios de saúde mental. Questões como pressão por relevância, instabilidade de renda e cobrança por resultados são realidades que pesam no dia a dia.
Tecnologia como aliada: ferramentas de IA começam a entrar como suporte na criação e na gestão de conteúdo, ajudando desde a automação de tarefas até a análise de dados para melhorar a performance.
“Para quem está entrando, a lição é que a diferenciação vem da criatividade, da capacidade de dialogar com comunidades específicas e de se posicionar de forma única.” Comenta Rapha Avellar.
O olhar de Rapha Avellar.
Na entrevista, Rapha destaca que a Creator Economy está entrando em uma fase de maturidade. Segundo ele, já não basta “postar conteúdo” — os criadores precisam pensar como empresas. Isso significa:
Ter previsibilidade de receita: algo essencial para transformar a criação em negócio sustentável.
Construir nichos sólidos, em vez de tentar falar com todos ao mesmo tempo.
Investir em estratégia de longo prazo, sabendo que o futuro do mercado é para quem gera consistência, não apenas viraliza.
Rapha também chama atenção para a relação entre marcas e criadores: quem entende que o creator não é apenas mídia, mas um parceiro estratégico, consegue extrair muito mais valor.
“O marketing de influência ainda sofre com processos manuais e subjetivos. A falta de padronização de preços, a escolha de creators baseada apenas em número de seguidores e a ausência de automação tornam tudo mais lento e ineficiente. Do lado do creator, muitos não conseguem visibilidade para serem encontrados pelas marcas, mesmo tendo alto potencial.” Reforça Rapha.
O que isso significa para marcas.
Os dados da BrandLovers e as reflexões de Rapha apontam para um caminho claro: o futuro do marketing passa cada vez mais por colaboração estruturada com criadores.
Para marcas, isso significa olhar além dos grandes influenciadores e investir também nos perfis médios e pequenos, que entregam ROI consistente e credibilidade. Para os creators, é hora de pensar como negócios — com gestão, métricas claras e visão de sustentabilidade.