E se... As campanhas de hoje fossem feitas no estilo dos anos 80?
O que o visual retrô poderia ensinar às marcas modernas.
Salve pessoal!
A publicidade nos anos 80 era feita para ser lembrada. Tudo era pensado para capturar atenção com intensidade: jingles chicletes, slogans marcantes, mascotes icônicos e um visual carregado de cores saturadas, efeitos gráficos e exagero criativo. Essa linguagem direta e performática ajudou a transformar marcas em símbolos culturais.
Agora, imagina se esse tipo de comunicação voltasse em pleno ambiente digital, onde a concorrência pela atenção é maior do que nunca. Em um feed lotado de vídeos curtos, posts minimalistas e mensagens algorítmicas, campanhas com identidade visual forte e narrativas teatrais poderiam representar uma ruptura criativa.
O retorno desse estilo traria uma camada emocional diferente, ativando a nostalgia de quem viveu a época, e despertando curiosidade em quem só ouviu falar.
Imagine a Michelin usando o mascote de forma caricata em uma animação exagerada, como nas propagandas da época.
A Coca-Cola trazendo de volta o urso polar com uma estética cinematográfica retrô, cheia de neve artificial e filtro avermelhado.
Os tigres da Sucrilhos e Cheetos protagonizando histórias animadas com apelo infantil e slogans repetitivos.
Até marcas mais “frias” visualmente, como BYD, poderiam incorporar elementos retrô: fontes serifadas, trilha sonora analógica, closes dramáticos no produto.
</Michelin>
</Coca-Cola>
</Magazine Luiza>
</Cheetos>
</Sucrilhos>
</Monster>
</JBL>
</BYD>
</Louis Vuitton>
Essa estética chamaria atenção, geraria conversa e, como toda linguagem nova (mesmo que reciclada), poderia se tornar um momento cultural. O risco, claro, é a saturação, se todo mundo adotar, o diferencial se perde. Mas é assim com toda inovação, no começo, causa estranhamento, depois, ganha o mainstream, e por fim, abre espaço para a próxima reinvenção.











