E se… marcas rivais do mercado se unissem em uma collab?
Quando a colaboração substitui a competição e desafia a lógica do branding moderno.
Salve, pessoal!
Toda grande rivalidade é um espetáculo de branding. Nike e Adidas, Coca-Cola e Pepsi, McDonald’s e Burger King, Apple e Samsung, Marvel e DC — todas construíram narrativas tão poderosas que ultrapassaram o produto e se tornaram cultura.
A disputa não é só por vendas, mas por significado. Nos anos 80, a guerra entre Coca e Pepsi transformou refrigerantes em símbolos de gerações. No esporte, Nike e Adidas fizeram do confronto um manifesto de identidade. Rivalidade cria emoção, pertencimento e memória, e é exatamente isso que mantém as marcas vivas.
Mas e se essa lógica se invertesse? E se, em vez de competir, essas marcas decidissem colaborar? Se Nike e Adidas lançassem juntas um novo modelo? Se Coca-Cola e Pepsi criassem uma edição colaborativa? Se McDonald’s e Burger King compartilhassem o mesmo balcão? Em 2015, o Burger King chegou a propor à McDonald’s o McWhopper, um sanduíche “pela paz”, recusado pela rival. Mesmo assim, a ideia plantou uma semente, quando dois polos opostos se unem, nasce um novo tipo de inovação, que desafia as regras do próprio mercado.
</adidas x nike>
</mc donalds x burguer king>
</coca cola x pepsi>
</apple x samsung>
</Marvel x DC>
</playstation x xbox>
</instagram x tiktok>
No cenário atual, em que a atenção é o recurso mais disputado, colaborações improváveis são o novo marketing de ruptura. Elas viram notícia, quebram algoritmos e reativam o interesse do público. Unir rivais é transformar a competição em coautoria, o ego em ecossistema. Mais do que lançar produtos, seria lançar símbolos de superação, narrativas que substituem o “quem venceu?” pelo “o que podemos criar juntos?”.
Talvez esse seja o verdadeiro sentido de inovação, questionar o impossível e entender o futuro do branding, rivalidades mais icônicas podem deixar de ser muros e se tornar pontes.









