Falta de Estratégia no Marketing de Influência Gera Prejuízo Bilionário para Marcas no Brasil
Estudo revela perdas de até R$ 1,57 bilhão por ano e aponta caminhos para otimizar resultados no uso de influenciadores.
Fala, pessoal! O marketing de influência se consolidou como um dos pilares da comunicação digital, mas um novo levantamento mostra que, mesmo com altos investimentos, as marcas ainda pecam na estratégia. De acordo com a consultoria BrandLovers, empresas no Brasil desperdiçam até R$ 1,57 bilhão por ano por erros na condução de suas ações com influenciadores.
É dinheiro demais indo pelo ralo, principalmente em um mercado que cresce ano após ano. Então, o que está dando errado? E como as marcas podem evitar esse prejuízo? Vamos entender melhor essa questão e tirar boas lições para quem trabalha com influência digital.
Os principais erros no marketing de influência
Segundo o estudo, o desperdício está relacionado a falhas em quatro frentes principais:
Escolha inadequada de influenciadores: Muitas marcas ainda selecionam creators com base apenas no número de seguidores, sem analisar fatores como afinidade com o público, engajamento real e credibilidade dentro de nichos específicos.
Precificação rasa e genérica: Sem critérios claros, marcas acabam pagando valores acima do necessário ou investindo mal seus recursos. O estudo aponta que a precificação com base apenas em métricas superficiais, como curtidas ou visualizações, gera baixa efetividade.
Segmentação ineficaz: Falta profundidade na análise de audiência. Influenciadores são contratados para campanhas cujos públicos não coincidem com sua base real de seguidores, comprometendo o resultado.
Intermediação excessiva: A presença de muitos intermediários entre marca e influenciador reduz a agilidade, encarece o processo e dilui a mensagem, impactando negativamente o ROI.
A importância da estratégia no marketing de influência
marketing de influência deixou de ser uma ação pontual e passou a fazer parte da estratégia de longo prazo das marcas. Mas para que ele funcione, é fundamental:
✔ Definir objetivos claros: O que se espera da ação? Reconhecimento? Conversão? Fidelização?
✔ Analisar o influenciador além dos números: Estudar seu conteúdo, valores, audiência real e afinidade com o posicionamento da marca.
✔ Focar no nicho e na comunidade: Microinfluenciadores, por exemplo, têm menos seguidores, mas maior poder de engajamento em nichos específicos.
✔ Mensurar com inteligência: Avaliar o impacto da campanha com KPIs consistentes, que vão além das métricas de vaidade.
Caminhos para evitar o desperdício
Para virar o jogo e transformar esse prejuízo em investimento inteligente, algumas práticas são fundamentais:
Estudo aprofundado de audiência: Use ferramentas de análise para entender o perfil real dos seguidores e seu comportamento de consumo.
Parcerias diretas e transparentes: Reduzir o número de intermediários favorece a personalização e melhora a comunicação com o creator.
Educação e capacitação interna: Equipes de marketing precisam entender a fundo o funcionamento do ecossistema de influência, com foco em dados, comportamento e cultura digital.
Tecnologia a favor da performance: Plataformas de automação, analytics e CRM ajudam a integrar campanhas de influência a outras frentes de marketing.
Conclusão
O marketing de influência não é mais “tendência” — é realidade consolidada. Mas como mostra o estudo da BrandLovers, não basta investir: é preciso planejar, escolher bem e mensurar com inteligência. O potencial existe, mas só será plenamente aproveitado por marcas que tratam a influência como parte de uma estratégia integrada e orientada a resultados.
E aí, como está a estratégia da sua marca quando o assunto é marketing de influência? Vamos trocar ideias! 🚀✨