Marketing Político: US$ 11 bilhões gastos na eleição americana de 2024.
As cifras referentes a eleição que coroou Donald Trump são astronômicas. Vem conferir.
Salve, pessoal! Hoje, vamos falar sobre um tema quente e essencial: os gastos históricos com publicidade nas eleições dos EUA, que atingiram US$ 11 bilhões em 2024, um recorde absoluto. Esse número reflete a importância do marketing político, uma área que não só movimenta cifras astronômicas, mas molda o cenário eleitoral de forma determinante.
Campanhas políticas nos Estados Unidos são operações de alta complexidade, unindo pesquisa de mercado, segmentação de público e estratégias multimídia para maximizar a influência sobre o eleitorado.
A recente corrida presidencial, destacada por figuras como Kamala Harris e Donald Trump, exemplifica o uso intensivo de plataformas digitais e tradicionais para conquistar votos. Isso inclui uma série de táticas, desde anúncios segmentados em redes sociais até comerciais televisivos que destacam propostas e atacam adversários.
Estima-se que apenas em anúncios, o comitê partidário de Trump investiu cerca US$ 425 milhões. A campanha democrata e os grupos externos gastaram quase US$ 1,8 bilhão, enquanto a campanha de Trump e os grupos externos favoráveis tiveram gastos de US$ 1,4 bilhão.
A publicidade política vai além dos números; ela dita o ritmo da narrativa eleitoral. Táticas como o uso de microtargeting permitem que mensagens específicas alcancem públicos distintos com uma precisão impressionante. O exemplo do ex-presidente Barack Obama em 2008 é sempre lembrado como um case de sucesso. Sua campanha fez uso pioneiro das redes sociais e de uma mobilização digital sem precedentes, revolucionando como as campanhas políticas passam a se comunicar com os eleitores.
Já no campo global, o Brasil também tem exemplos marcantes. O uso de jingles e propagandas emocionais marcou campanhas de presidentes como Luiz Inácio Lula da Silva, que em 2002 utilizou um marketing focado na proximidade com a população para se conectar ao eleitorado. Esses elementos mostram que, embora as tecnologias e os meios evoluam, a essência do marketing político – engajar e influenciar – permanece.
Por fim, vale lembrar: marketing político eficaz não é só volume de investimento, mas como as narrativas são construídas e disseminadas. Essa mistura de dados, emoção e estratégia continua a ser um motor vital para a política moderna, ditando tendências e redefinindo a maneira como líderes chegam ao poder.
Para saber mais sobre os gastos eleitorais de 2024, acesse a matéria completa da InfoMoney aqui.
E aí, o que vocês acham dessa relação entre marketing político e eleições?